Perguntas frequentes

Em Angola, o custo de vida tem sido fortemente influenciado por fatores como a inflação elevada, a depreciação do kwanza e a dependência de produtos importados.

• Desde 2014, a economia foi impactada pela queda do preço do petróleo, principal fonte de receitas, resultando em um aumento dos preços dos produtos básicos.
• O aumento do Índice de Preços ao Consumidor Nacional (IPCN) tem pressionado o orçamento das famílias, especialmente nos setores de alimentação e transporte.
• Apesar de esforços para estabilizar a economia, o custo de vida continua elevado, exigindo políticas mais efetivas de controle de preços e aumento do poder de compra dos cidadãos.

O salário mínimo nacional é um importante mecanismo para assegurar que os trabalhadores tenham condições de atender às suas necessidades básicas. Porém, sua eficácia depende de vários factores:

• Cobertura das necessidades: Em muitos casos, o salário mínimo em Angola não cobre integralmente o custo da cesta básica alimentar e outras despesas essenciais.
• Inflação: A desvalorização da moeda e o aumento dos preços reduzem o poder de compra, tornando insuficientes os ajustes salariais periódicos.

Proporção entre salários e despesas: É fundamental que os reajustes do salário mínimo considerem a evolução do custo de vida para evitar a queda no padrão de vida das famílias.

Para equilibrar o custo de vida e garantir maior acessibilidade às necessidades básicas, podem ser adoptadas as seguintes medidas:

• Ajustes regulares do salário mínimo: Vinculados à inflação e ao custo da cesta básica.
• Promoção da produção nacional: Para reduzir a dependência de importações e estabilizar os preços.
• Subsídios governamentais: Para bens essenciais, como alimentos, combustíveis e transporte público.
• Investimento em infraestrutura: Melhorar serviços públicos de saúde, educação e habitação para reduzir as despesas das famílias.

Políticas econômicas sustentáveis: Foco em diversificar a economia e aumentar a estabilidade do kwanza.